A Aldraba de Alpiarça
Das centenas de imagens que me foram chegando, sobre aldrabas, batentes, espelhos de fechadura, decorações de portas, nomeadamente as de arte nova, incluíndo vários géneros de postigos, esta é das preferidas, sobretudo porque está associada a uma história de vida.
Hélia Bernardes, a professora do ensino básico, autora desta imagem, que mostra bem o uso do belo instrumento, contou-me que por vezes não resiste a mexer na aldraba, como se voltasse a tocar na pele da sua infância feliz.
Lá dentro havia uma padaria e era costume Hélia, a menina, fazer recados à mãe, indo ao pão, por exemplo. As gentes da casa deixaram-lhe uma memória harmoniosa... era bom bater na aldraba para chamar quem morava ali. Recebiam com um sorriso, que a aldraba parece guardar ainda...
(fotografia de Hélia Bernardes)
Hélia Bernardes, a professora do ensino básico, autora desta imagem, que mostra bem o uso do belo instrumento, contou-me que por vezes não resiste a mexer na aldraba, como se voltasse a tocar na pele da sua infância feliz.
Lá dentro havia uma padaria e era costume Hélia, a menina, fazer recados à mãe, indo ao pão, por exemplo. As gentes da casa deixaram-lhe uma memória harmoniosa... era bom bater na aldraba para chamar quem morava ali. Recebiam com um sorriso, que a aldraba parece guardar ainda...
(fotografia de Hélia Bernardes)
3 Comments:
Belo registo!
Boa imagem.
"O silêncio da casa toca no infinito. Oiço cair o tempo, gota a gota, e nenhuma gota que cai se ouve cair." Fernando Pessoa
http://mileumpecados.blogs.sapo.pt
O Bom da internet é poder, com o "poder" da palavra, transmitir a todos sentimentos nobres, como este!
Parabéns por seu relato.
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